Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro - 22 de Agosto

Texto de Manoel Rodrigues

Realizada no dia 22/08/2010, num dia de sol, de céu muito azul, temperatura agradável no início, ficando ligeiramente quente com o passar da prova, parecendo primavera e não inverno.

A largada foi às 9,03, na praia de São Conrado, próximo da subida da Avenida Niemeyer, tendo ao fundo os contornos da Pedra da Gávea e da Pedra Bonita.

Participaram cerca de 19.000 pessoas, sendo a Carla e o Manoel os representantes da AZO, tendo como expectadores, os amigAZOs, José Augusto e Tatiana, que assistiram o início da corrida, postados em cima da mureta da Niemeyer.

Pontos fracos da prova:

 1) O excesso de participantes não permitiu uma performance adequada. Durante a Niemeyer,  todo muito correu encaixotado, só melhorando a partir do Leblon, quando já haviam sido percorridos quase 5 kms. Mesmo a partir do Leblon, a massa de pessoas ainda era razoavelmente compacta, inclusive gerando outro pequeno encaixotamento na Rua Francisco Otaviano, que liga Ipanema à Copacabana, já com quase 8  kms de corrida, porque essa rua estava em meia pista.

2) O horário de largada às 9,00 num dia de sol, mesmo de inverno, atrapalhou os corredores mais lentos, pois eles terminaram entre 11hs e 12hs da manhã, portanto no horário do maior pico de calor.

3) O percurso, embora bonito, era menos bonito e mais cansativo (psicologicamente falando) que o da Meia Maratona da cidade do Rio de Janeiro, que neste ano foi realizada em 18/7. Na meia de 18/7, a largada foi na Barra, passando pelos elevados do Joá (vista espetacular), daí em diante o mesmo trajeto da de 22/8, até o Aterro do Flamengo. A meia de 18/7 terminou no início do Aterro, enquanto a de 22/8 percorreu 6km no Aterro, portanto em ida e volta, com repetição de trajeto (a volta do Aterro), que trouxe o cansaço psicológico citado.

4) Não foram distribuídos  repositores energéticos. E a bebida isotônica, ofertada no km.13, foi servida em copos sem tampa, fato que obrigou a tomá-la de uma só vez,  ao invés de aos goles.

Pontos fortes:

1) As personalidades que sempre alegram as corridas (tinha o Batman, tinha o Robin, tinha o Elvis, tinha garçom com bandeja, tinha índio, etc). Lembrou um pouco o espírito alegre da São Silvestre;

2) Como espetáculo, as 19.000 pessoas deram um colorido especial à corrida (a foto da Niemeyer apinhada é tradicional).

3) Ainda falando em termos de ESPETÁCULO, a divulgação que a Globo (uma das organizadoras) deu a prova, o horário de largada e o número de participantes, trouxeram para as ruas um grande volume de expectadores ao longo de trajeto, os quais  incentivaram e aplaudiram os corredores o tempo inteiro. Foi uma festa.

4) A camiseta de corrida, com mangas, igual àquelas do Circuito das Estações (que pode ser usada no dia a dia esportivo), era muito bonita. A camiseta da Meia de 18/7 foi do tipo “regata”, limitada em seu uso posterior.

5) Postos médicos (com ambulâncias do Incor) ao longo do percurso, em lugares previamente demarcados (nove postos)

Pra finalizar, a Carla completou o percurso em 2,4414 hs e o Manoel terminou em 2,4703 hs. O Manoel terminou com as câimbras tradicionais; a Carla com dores no quadril, mas, ambos felizes.