quarta-feira, 21 de julho de 2010

Maratona do Rio, versão do Editor


Emocionante, muito emocionante acompanhar a chegada da meia-maratona. Ainda lembro as expressões de dever cumprido, de emoção pela conquista de vários atletas ao atingirem a reta final.
Foi uma manhã chuvosa e eu até achei que pela primeira vez, desde que inventamos de participar do circuito de corridas de rua, iria chover durante uma corrida, mas parece que São Pedro deu uma trégua e só a turma que largou da Barra (maratona e meia-maratona) tiveram que se molhar no começo da corrida.
Chegando na área do evento logo encontramos Aldina e, pasmem, Paulinha, nosso apoio-edredon, já de pé à essa hora da manhã!! Bom, do jeito que tava maquiada, bem podia estar vindo da night, mas deixa quieto... Também estava o Alex e juntando a Lôra e meu cunhado, nosso time para a Family Run estava quase completo, faltando apenas a Olga.


A essa altura, a galera da meia já estava ralando, tomando uma chuvinha no lombo. A grande reclamação do pessoal do lado de lá é de que a largada atrasou por que a organização estava aguardando o OK da Rede Globo... ninguém merece!!! Então agora os eventos esperam pelo horário da televisão??!! É isso mesmo??!!



















Bom, no Aterro do Flamengo nosso time correu os 6km com tempos entre 30 e 50 minutos.
A crítica dessa etapa fica por conta do guarda-volumes, posicionado na reta final (que também foi a inicial, ida e volta pelo mesmo percurso). Conforme terminavam a corrida, alguns atletas pegavam seus pertences sem perceber que tumultuavam a chegada dos que ainda estavam na pista.
Aldina reclamou do pessoal muito lento atrapalhando ela e anda pensando em passar a correr os 10km. De fato, me impressiona a turma que já larga caminhando, às vezes em grupo, atrapalhando quem está atrás, afim de correr. Neófitos? Ou apenas aqueles humanos que não se importam com o que ocorre à sua volta?

Com a chegada do nosso time da Family, corri para a chegada da meia-maratona, aguardando nossos colegas e a primeira coisa que me impressionou foi como os atletas chegavam muito mais inteiros do que os que fizeram a Family, inclusive vi muita gente passando mal e dando trabalho ao atendimento médico ao final dos 6km. Posso chutar uma explicação: muita gente pensa que os 6km não são nada e no embalo dos amigos e da mídia acaba achando que "dá prá encarar". Puro oba-oba, enquanto que a turma que parte para a meia-maratona (a maratona então, nem se fala) tá mais focada, levou seus treinamentos à sério e consequentemente, mais preparada para o esforço.
Me emocionei muito com os anônimos que chegavam com lágrimas aos olhos e a expressão satisfeita de ter conseguido seu objetivo. Alguns chegavam a balbuciar coisas como: "consegui" e "finalmente". Me deu uma grande vontade de tentar também, e com certeza, ano que vem vou estar na pista.
Chegaram nossos atletas: Angelo, que passou tão rápido por onde eu estava, que mal o vi; Marcelo, animadíssimo, apesar dos problemas com o quadril; Simone, a aniversariante do dia; Manoel e, finalmente, Lino, realizando um sonho que só foi possível através de um ato de amizade de Ângelo/Soninha. Amizade que é o valor maior que temos, seja aqui nas corridas, ou no grupo de caminhadas. O único porém é que se vocês quiserem saber dos tempos do Japa, vão ter que procurar por Sônia Gonçalves...








Manoel conseguiu chegar com caimbras nas duas pernas e se juntou à turma que desfrutavam de uma boa massagem na barraca de (a)massoterapia. Os massagistas tentaram, chamaram a junta médica, mas tava difícil juntar as peças do Portuga de novo... foi mais fácil com o Marcelo.
Prá finalizar, elogios à organização, que apesar de um escorregão aqui ou ali, montou um tremendo evento, e que começou já nos treinos da Light.
Parabéns aos atletas, que se superaram e, depois de 21km, ainda tiveram disposição e animação para rir de tudo isso.
Agradecimentos aos apoios, que finalmente apareceram e, além de nos conceder outra visão fotográfica, torceram, gritaram e fizeram piada com nossos atletas.

Até a próxima corrida,

Redi
(chique esse negócio de editor, né?)

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